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Tomografia

O que é a Tomografia Computadorizada?

A Tomografia Computadorizada é um método de diagnóstico por imagem que utiliza radiação (Raios-X).

As imagens são obtidas com a utilização de computadores que processam os dados da radiação reconstruindo imagens internas das estruturas e órgãos do corpo através dos chamados cortes transversais.

Como funciona:

A pessoa deita-se em uma mesa de exame que lentamente vai passando através do aparelho de tomografia. Ao mesmo tempo, o dispositivo gerador de raios-X (ampola) no interior do tomógrafo vai girando à volta da mesa de exame e os detectores da radiação vão lendo e processando as informações obtidas. Deste modo, a tomografia pode cobrir várias seções do corpo. Os parâmetros adquiridos através das medições podem ser traduzidos em imagens tomográficas (fotografias). Desta forma, este exame pode ser muito útil na avaliação de alguns tipos de problemas.

Por: DR. CÉSAR CERQUEIRA MIZOBUCHI - CRM: 87.902

Raio-X

O exame diagnóstico mais conhecido é a chamada radiografia que utiliza a radiação (raios-X) para a obtenção das imagens. O tipo de exame mais comum dentro da área de diagnóstico por imagem.

Em um exame de raios-X são feitas imagens em planos ortogonais para podermos detectar, por exemplo, fraturas nos ossos. É por isso que normalmente durante o exame o paciente realiza o procedimento em mais de uma posição.

As radiografias são realizadas numa sala de exames equipada para esta finalidade. Dependendo do exame, o paciente precisará tirar a roupa. O técnico de raios-X, ou o médico, tentam garantir o posicionamento correto para o exame.

A Santa Casa de Misericórdia de Itapeva, possui um moderno aparelho de raio-x telecomandado, onde permite ao profissional telecomandar o exame sem precisar tocar no paciente.

Por: DR. CÉSAR CERQUEIRA MIZOBUCHI - CRM: 87.902

Mamografia Digital

O equipamento de mamografia utilizado pela Santa Casa é 100% digital,
o que garante ainda mais eficiência ao diagnóstico 

A mamografia é um método de exame de imagem capaz de analisar detalhadamente as mamas e, dessa forma, detectar anomalias nesta região do corpo. No exame, o médico consegue detectar de forma precoce, por exemplo, o câncer de mama.

Os exames feitos com o mamógrafo digital, como o da Santa Casa, tornam o procedimento mais rápido e simples para a comodidade da paciente, já que na própria sala de exames o processo pode definir se as imagens estão ou não em um padrão correto para a devida análise. Na mamografia convencional, as mulheres com mamas muito firmes ou grandes, em alguns casos, não é possível identificar um nódulo do tipo maligno, e por isso as mulheres que se enquadram nesse perfil devem optar pelo exame da mamografia digital, já que neste equipamento fica mais fácil analisar o câncer de mama precocemente, e assim iniciar o mais rápido o tratamento para a cura da doença.

Vantagens da Mamografia digital em relação à Convencional

A mamografia é um exame de raio-X que pode ser realizado em diferentes tipos de equipamentos e, por isso, ela pode ser uma mamografia convencional ou digital.

Os dois tipos são eficientes na detecção de nódulos ou cistos mamários. No entanto, a mamografia digital é mais moderna e permite um melhor estudo de todas as estruturas da mama, apresentando um resultado muito próximo do real.

As principais vantagens da mamografia digital são:

- Causar menos dor e desconforto que a mamografia convencional;

- Ser mais indicada para mulheres com mamas grandes ou muito densas;

- Ser muito eficiente na identificação de nódulos com menos de 1cm;

- Menor tempo de exposição à radiação, já que o exame é feito rapidamente;

- O resultado pode ser armazenado em arquivo eletrônico, dispensando a impressão em chapas;

- Permite a impressão das imagens em papel de alta qualidade.

O equipamento também está disponível para realização de exame particular e convênios.

Informações: 15 3521-9500.

Eletroencefalograma

O Eletroencefalograma é um exame que analisa a atividade elétrica cerebral espontânea, com o objetivo de obter registro de eventuais anormalidades. O exame é feito através de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo. Como a atividade elétrica espontânea está presente desde o nascimento, o exame pode ser útil em todas as idades, desde recém-nascidos até pacientes idosos.

Quando está indicado?

  • Suspeitas de alterações da atividade elétrica cerebral e dos ritmos cerebrais fisiológicos;
  • Epilepsia ou suspeita clínica dessa doença;
  • Pacientes com alteração da consciência (desmaios frequentes);
  • Avaliação diagnóstica de pacientes com outras doenças neurológicas (ex: infecciosas, degenerativas) e psiquiátricas.

Como é feito o exame?

O eletroencefalograma é indolor, realizado através da colocação de eletrodos no couro cabeludo, com auxílio de uma pasta condutora que, além de fixá-los, permite a emissão adequada dos sinais elétricos que constituem a atividade elétrica cerebral.
É feito um registro espontâneo da atividade elétrica cerebral enquanto o paciente está acordado. Se possível, essa atividade é registrada também durante a sonolência e o sono. O registro em todos esses estados aumenta a sensibilidade do método na detecção de diversas anormalidades.

O exame consiste em diversas fases e, após o registro espontâneo, são realizadas as provas de ativação. É solicitado ao paciente, por exemplo, para que realize incursões respiratórias forçadas e rápidas. Em outra etapa coloca-se na frente do paciente, uma lâmpada que produz flashes. O objetivo deste método é aumentar a sensibilidade do exame, bem como detectar alterações específicas que podem ser provocadas pelas provas de ativação.

Esse exame também pode ser realizado em crianças. Nesse caso, o registro é feito durante o sono induzido. No final do exame, a criança é despertada para realização das outras etapas.

Qual o preparo necessário para realização do exame?

  • O paciente deve estar bem alimentado;
  • É orientado a comparecer ao local do exame com o cabelo limpo e seco para permitir melhor fixação dos eletrodos;
  • Devido à importância do registro de sonolência e sono, recomenda-se especial atenção à privação parcial de sono na noite anterior a realização do exame. O paciente deve dormir no mínimo quatro horas a menos do que o habitual. 

     

    NA VÉSPERA DO EXAME:

    *Lavar os cabelos apenas com xampu, sem nenhum tipo de condicionador ou creme de cabelo;

    *Dormir 4horas a menos:

    SUGESTÃO: Ir dormir 2hrs mais tarde e acordar 2hrs mais cedo;

     

    NO DIA DO EXAME:

    *Os cabelos devem estar secos (não usar gel, óleos, e outros...)

    *Não há necessidade de jejum, porém evitar café, achocolatado e refrigerante ou derivados de cafeína, no dia do exame.

    *Não ingerir bebida alcoólica na véspera e no dia do exame.

    * Mães, se você ainda amamenta seu filho, segue orientação da alimentação para você Também.

    *Manter medicações em uso. E trazer anotados.

    * Trazer anotado o seu peso.

    ATENÇÃO: CHEGAR 15 MINUTOS ANTES DO HORARIO DO EXAME

     

Onde o exame pode ser agendado?

O exame dura cerca de uma hora e é realizado nas dependências da Santa Casa de Itapeva. Inicialmente está disponível para convênios médicos e particulares. O agendamento pode ser feito na Clínica Santa Saúde. Mais informações podem ser obtidas com a Enfermeira Daniele: 15 3521-9505.

Densitometria óssea, disponível na Unidade de Imagem da Santa Casa, possibilita diagnósticos rápido

Implantada na Santa Casa de Itapeva desde 2008, a densitometria óssea é um exame de radiologia que serve para medir, com rapidez e precisão, a densidade dos ossos. Segundo o médico ortopedista Dr. Marcelo Rodrigues, o exame é usado principalmente para diagnosticar quadros de baixa densidade mineral óssea ou de osteoporose. “Nessas doenças a densidade e a quantidade de minerais nos ossos são baixas, acarretando um maior risco de fraturas devido ao enfraquecimento dos ossos”, explica Dr. Marcelo.

“Quando a perda óssea é grave, a doença se chama osteoporose e as fraturas de vértebras da coluna bem como de punho e fêmur são frequentes. Por isso, é importante uma avaliação o mais precoce possível, para se realizar um tratamento para melhora dessa resistência dos ossos, diminuindo a possibilidade de fraturas e, consequentemente, internamentos para cirurgias”, alerta Dr. Marcelo.

Os objetivos do exame são: avaliar o grau de osteoporose, indicar a probabilidade de fratura, possibilitar a obtenção da curva de perda óssea através do tempo (quando a avaliação é feita periodicamente). Portanto, o exame auxiliar profissionais na conduta e tratamento médico. Saiba mais sobre densitometria óssea:

Quem deve fazer o exame?

Segundo o médico ginecologista Dr. Fabiano Rodrigues, o exame normalmente é indicado para mulheres na perimenopausa que estejam cogitando usar terapia de reposição hormonal. “O exame para auxiliar essa decisão”, explica o médico “A densitometria também é indicada para todos os indivíduos com mais de 65 anos; indivíduos com deficiência de hormônios sexuais e em pacientes em tratamento da osteoporose, para controle da eficácia da terapêutica”, conclui.

Segundo Dr. Marcelo Rodrigues, na ortopedia, o exame também é solicitado a mulheres que apresentam fatores de risco para a osteoporose, tais como doenças renais, tabagismo, baixo peso corporal, raça branca ou amarela, doenças da tireóide e, também, para homens acima de 70 anos de idade.

Além dessas indicações, existem inúmeras outras condições clínicas que, por predisporem à perda óssea, são consideradas fatores de risco e justificam a avaliação.

Os fatores de risco são:

Antecedente genéticoRiscos ambientais: deficiências e ou distúrbios nutricionais, como baixa ingestão de cálcio, baixo peso, dietas de restrição calórica, alcoolismo, excessos de sódio e proteína animal; consumo de cigarro; sedentarismo; longos períodos de imobilização.

Doenças crônicas: hipertiroidismo, tratamento do câncer diferenciado de tireóide com doses supressivas de T4, hipercortisolismo, insuficiência renal crônica, hepatopatias, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças de má absorção intestinal, hipercalciúria idiopática e artrite reumatóide. O risco de fraturas também está associado ao maior risco de quedas, principalmente em pacientes com déficit visual, de força muscular no quadríceps e ou cognitivo, alterações de marcha e disfunções neurológicas que afetem o equilíbrio.

Nas crianças, em geral, o exame é indicado quando há necessidade de acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e ocasionalmente em regimes dietéticos para emagrecimento.

Como é feito o exame?

O equipamento da Santa Casa, um GE DPX-NT, permite exame de corpo inteiro, exame pediátrico, avaliação da composição corporal com valores  de referência de gordura corporal total e de segmentos (como quadril e abdome).  “A tecnologia utilizada oferece maior precisão nos resultados, menor tempo de exame e mínima exposição à radiação. Esse aparelho combina usabilidade, tecnologia enCORE e alta performance de rastreamento com baixa dosagem de radiação. O aparelho tem alta eficiência em diagnosticar a osteoporose e avaliar risco de fratura”, diz Dr. Fabiano Rodrigues.

Segundo a enfermeira Janine Lopes Faria, responsável pelo setor de radiologia, a densitometria é simples e indolor, e leva de 20 a 30 minutos para ser realizada. “A máquina mede a densidade óssea detectando a extensão na qual os ossos absorvem fótons, que são gerados por níveis baixos de raios-x (Fótons são partículas atômicas sem carga)”, explica.

Resultados do exame:

O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea, da área estudada, em mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada quando a densidade óssea cai ao ponto onde fraturas acontecerão com um leve estresse local.

“Importante no diagnostico de osteoporose. O exame fornece uma medida exata da densidade óssea na coluna vertebral e/ou no quadril, permitindo ao ginecologista tomar decisões objetivas sobre a necessidade de terapia de reposição hormonal, incluindo o tipo e a dose do medicamento. Exames repetidos, em intervalos de seis meses a um ano, quantificarão a adequação do tratamento e ajudarão a determinar se a dose hormonal ou a via de terapia necessitam de ajustes”, explica Dr. Fabiano.

Existe algum cuidado após o exame?

De um modo geral, as atividades podem ser retomadas imediatamente.

Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Itapeva

Jornalista Responsável: Claudia de La Rua - MTB 34.796

Ecocardiografia

Página em desenvolvimento...

Unidade Cirúrgica

O novo bloco operatório da Santa Casa de Misericórdia de Itapeva foi estruturado de acordo com as mais avançadas tecnologias, qualificando-o como o Centro Cirúrgico mais moderno da região Sudoeste Paulista. Este complexo é formado por três núcleos: o Centro Cirúrgico, a Central de Esterilização e a Recuperação Anestésica.

Mais informações, clique no menu ao lado.

Hemodinâmica

No Serviço de Hemodinâmica da Santa Casa são realizados exames diagnósticos e terapêuticos cardiológicos e permite oferecer mais de 100 procedimentos de alta complexidade tornando a Instituição referência neste sentido.

O equipamento de hemodinâmica Artis Zee Floor, de última geração, possibilita procedimentos menos invasivos, com rápida recuperação de pacientes cardíacos, neurovasculares e radiologia intervencionista, proporcionando ainda mais segurança ao médico e ao paciente.

No centro de Hemodinâmica também são realizados procedimentos cardíacos mais complexos, como implante de endoprótese visando tratar um segmento da artéria aorta afetado por um aneurisma (dilatação anormal da artéria), angioplastia e cateterismo.

Informações: (15) 3521-9500

Hemodiálise

A Santa Casa de Misericórdia de Itapeva, conta com 20 equipamentos modernos que estão à disposição da população, sendo que uma máquina é reservada para substituição no caso de manutenção ou avaria, garantindo assim o bom atendimento que vem sendo prestado aos pacientes em tratamento.

O que é Hemodiálise

  • Terapia de substituição da função renal para pacientes portadores de Insuficiência Renal Aguda ou Crônica. A Hemodiálise é um processo de filtração do sangue onde ocorre a retirada de toxinas e água acumuladas no organismo. Na Santa Casa de Misericórdia de Itapeva a hemodiálise para pacientes crônicos é oferecida nos turnos da manhã, tarde e noite e é realizada três vezes por semana.
  • É feita com a ajuda de uma máquina e um dialisador (capilar ou filtro). Durante a diálise, parte do sangue é retirado, passando através da linha arterial do dialisador é filtrado e retorna ao paciente pela linha venosa através de uma fístula artério-venosa.Atualmente, os dialisadores são confeccionados com material biocompatível,reduzindo assim, o risco de reação de sensibilidade ao paciente. A Santa Casa de Itapeva no momento conta com 20 máquinas modernas de proporção para realização de hemo-diálise.
  • Os pacientes em hemodiálise, muitas vezes, necessitam de medicamentos que requerem cuidados especiais em sua administração. Os medicamentos para o controle da pressão arterial, chamados anti-hipertensivo, são frequentemente utilizados e devem ser tomados diariamente, por pacientes com pressão elevada. Porém, alguns pacientes apresentam freqüentemente queda da pressão arterial (hipotensão) durante a hemodiálise, e podem ser dispensados do uso do anti-hipertensivo no dia da sessão de hemodiálise.
  • O rim também produz vários hormônios e a diálise isoladamente não os repõem, motivo pelo qual os pacientes freqüentemente precisam tomar comprimidos ou injeções com calcitriol e medicamentos necessários para evitar ou tratar a anemia que podem ser usados durante ou logo após a sessão de hemodiálise, eritropoetina e o ferro endovenoso.
  • Lembre-se: Seu médico é quem determina a quantidade de hemodiálise que você precisa, de acordo com o estado de atividade de seu corpo, da sua alimentação e ingestão de líquidos. O objetivo do tratamento é que você esteja sempre se sentindo bem, bem nutrido, livre de inchaços, com a pressão controlada e com os exames de sangue mostrando quantidades aceitáveis de potássio, uréia, etc.

Por: Dra Kelly Shantal Custódio Silva - CRM: 104.877
Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Nefrologia