Densitometria óssea, disponível na Unidade de Imagem da Santa Casa, possibilita diagnósticos rápido

Implantada na Santa Casa de Itapeva desde 2008, a densitometria óssea é um exame de radiologia que serve para medir, com rapidez e precisão, a densidade dos ossos. Segundo o médico ortopedista Dr. Marcelo Rodrigues, o exame é usado principalmente para diagnosticar quadros de baixa densidade mineral óssea ou de osteoporose. “Nessas doenças a densidade e a quantidade de minerais nos ossos são baixas, acarretando um maior risco de fraturas devido ao enfraquecimento dos ossos”, explica Dr. Marcelo.

“Quando a perda óssea é grave, a doença se chama osteoporose e as fraturas de vértebras da coluna bem como de punho e fêmur são frequentes. Por isso, é importante uma avaliação o mais precoce possível, para se realizar um tratamento para melhora dessa resistência dos ossos, diminuindo a possibilidade de fraturas e, consequentemente, internamentos para cirurgias”, alerta Dr. Marcelo.

Os objetivos do exame são: avaliar o grau de osteoporose, indicar a probabilidade de fratura, possibilitar a obtenção da curva de perda óssea através do tempo (quando a avaliação é feita periodicamente). Portanto, o exame auxiliar profissionais na conduta e tratamento médico. Saiba mais sobre densitometria óssea:

Quem deve fazer o exame?

Segundo o médico ginecologista Dr. Fabiano Rodrigues, o exame normalmente é indicado para mulheres na perimenopausa que estejam cogitando usar terapia de reposição hormonal. “O exame para auxiliar essa decisão”, explica o médico “A densitometria também é indicada para todos os indivíduos com mais de 65 anos; indivíduos com deficiência de hormônios sexuais e em pacientes em tratamento da osteoporose, para controle da eficácia da terapêutica”, conclui.

Segundo Dr. Marcelo Rodrigues, na ortopedia, o exame também é solicitado a mulheres que apresentam fatores de risco para a osteoporose, tais como doenças renais, tabagismo, baixo peso corporal, raça branca ou amarela, doenças da tireóide e, também, para homens acima de 70 anos de idade.

Além dessas indicações, existem inúmeras outras condições clínicas que, por predisporem à perda óssea, são consideradas fatores de risco e justificam a avaliação.

Os fatores de risco são:

Antecedente genéticoRiscos ambientais: deficiências e ou distúrbios nutricionais, como baixa ingestão de cálcio, baixo peso, dietas de restrição calórica, alcoolismo, excessos de sódio e proteína animal; consumo de cigarro; sedentarismo; longos períodos de imobilização.

Doenças crônicas: hipertiroidismo, tratamento do câncer diferenciado de tireóide com doses supressivas de T4, hipercortisolismo, insuficiência renal crônica, hepatopatias, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças de má absorção intestinal, hipercalciúria idiopática e artrite reumatóide. O risco de fraturas também está associado ao maior risco de quedas, principalmente em pacientes com déficit visual, de força muscular no quadríceps e ou cognitivo, alterações de marcha e disfunções neurológicas que afetem o equilíbrio.

Nas crianças, em geral, o exame é indicado quando há necessidade de acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e ocasionalmente em regimes dietéticos para emagrecimento.

Como é feito o exame?

O equipamento da Santa Casa, um GE DPX-NT, permite exame de corpo inteiro, exame pediátrico, avaliação da composição corporal com valores  de referência de gordura corporal total e de segmentos (como quadril e abdome).  “A tecnologia utilizada oferece maior precisão nos resultados, menor tempo de exame e mínima exposição à radiação. Esse aparelho combina usabilidade, tecnologia enCORE e alta performance de rastreamento com baixa dosagem de radiação. O aparelho tem alta eficiência em diagnosticar a osteoporose e avaliar risco de fratura”, diz Dr. Fabiano Rodrigues.

Segundo a enfermeira Janine Lopes Faria, responsável pelo setor de radiologia, a densitometria é simples e indolor, e leva de 20 a 30 minutos para ser realizada. “A máquina mede a densidade óssea detectando a extensão na qual os ossos absorvem fótons, que são gerados por níveis baixos de raios-x (Fótons são partículas atômicas sem carga)”, explica.

Resultados do exame:

O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea, da área estudada, em mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada quando a densidade óssea cai ao ponto onde fraturas acontecerão com um leve estresse local.

“Importante no diagnostico de osteoporose. O exame fornece uma medida exata da densidade óssea na coluna vertebral e/ou no quadril, permitindo ao ginecologista tomar decisões objetivas sobre a necessidade de terapia de reposição hormonal, incluindo o tipo e a dose do medicamento. Exames repetidos, em intervalos de seis meses a um ano, quantificarão a adequação do tratamento e ajudarão a determinar se a dose hormonal ou a via de terapia necessitam de ajustes”, explica Dr. Fabiano.

Existe algum cuidado após o exame?

De um modo geral, as atividades podem ser retomadas imediatamente.

Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Itapeva

Jornalista Responsável: Claudia de La Rua - MTB 34.796